PATOLOGIAS
Doenças das Vias Urinárias
Infecção Urinária
As infecções do trato urinário (ITU) são comuns na prática clínica urológica e geralmente causadas por bactérias, principalmente Escherichia coli. Os sintomas incluem queimação durante a micção, aumento da frequência urinária e dor abdominal inferior, com sangramento urinário sendo comum em casos de cistite.
O diagnóstico da ITU é baseado em avaliação clínica, podendo ser normal até duas infecções por ano em mulheres. Caso o número de infecções seja maior, o paciente deve ser avaliado com mais atenção e, em muitos casos, receber antibioticoprofilaxia ou terapia hormonal tópica com estrogênio vaginal quando necessário. Nem sempre é necessário realizar exames complementares para o diagnóstico.
Em homens, sintomas de doenças sexualmente transmissíveis podem ser semelhantes aos da ITU, especialmente em jovens. Em pacientes com o0bstrução infravesical, a infecção pode ser secundária à dificuldade de esvaziamento da bexiga, causando um resíduo pós-miccional elevado. Problemas neurológicos, anormalidades anatômicas e hiperplasia prostática benigna são algumas das causas de obstrução urinária.
Os exames de urina tipo 1 e cultura urinária não são 100% sensíveis e específicos, sendo que a cultura urinária é o método mais confiável para diagnóstico de infecções graves ou de repetição. Além disso, é essencial para escolha do antibiótico em casos de alto risco de resistência bacteriana.
É importante ressaltar a diferença entre cistite e pielonefrite. A cistite é uma infecção da bexiga, enquanto a pielonefrite é uma infecção renal. Quando não associada a cálculos urinários obstrutivos, a pielonefrite geralmente é secundária a uma cistite mal tratada. É fundamental que o diagnóstico e tratamento adequados sejam realizados para prevenir complicações graves, como a formação de abscessos renais, sepse e insuficiência renal.
Além disso, é importante destacar a importância da prevenção da ITU. Medidas simples como manter uma boa higiene pessoal, urinar após relações sexuais e beber bastante água podem ajudar a reduzir o risco de infecções do trato urinário. Também é essencial o tratamento de outras condições médicas, como diabetes e obesidade, que podem aumentar o risco de ITU.
Em conclusão, a infecção do trato urinário é uma condição comum na prática clínica urológica e pode ser causada por uma variedade de fatores. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves, e medidas preventivas devem ser adotadas para reduzir o risco de infecções recorrentes.
As infecções do trato urinário (ITU) são comuns na prática clínica urológica e geralmente causadas por bactérias, principalmente Escherichia coli. Os sintomas incluem queimação durante a micção, aumento da frequência urinária e dor abdominal inferior, com sangramento urinário sendo comum em casos de cistite.
O diagnóstico da ITU é baseado em avaliação clínica, podendo ser normal até duas infecções por ano em mulheres. Caso o número de infecções seja maior, o paciente deve ser avaliado com mais atenção e, em muitos casos, receber antibioticoprofilaxia ou terapia hormonal tópica com estrogênio vaginal quando necessário. Nem sempre é necessário realizar exames complementares para o diagnóstico.
Em homens, sintomas de doenças sexualmente transmissíveis podem ser semelhantes aos da ITU, especialmente em jovens. Em pacientes com o0bstrução infravesical, a infecção pode ser secundária à dificuldade de esvaziamento da bexiga, causando um resíduo pós-miccional elevado. Problemas neurológicos, anormalidades anatômicas e hiperplasia prostática benigna são algumas das causas de obstrução urinária.
Os exames de urina tipo 1 e cultura urinária não são 100% sensíveis e específicos, sendo que a cultura urinária é o método mais confiável para diagnóstico de infecções graves ou de repetição. Além disso, é essencial para escolha do antibiótico em casos de alto risco de resistência bacteriana.
É importante ressaltar a diferença entre cistite e pielonefrite. A cistite é uma infecção da bexiga, enquanto a pielonefrite é uma infecção renal. Quando não associada a cálculos urinários obstrutivos, a pielonefrite geralmente é secundária a uma cistite mal tratada. É fundamental que o diagnóstico e tratamento adequados sejam realizados para prevenir complicações graves, como a formação de abscessos renais, sepse e insuficiência renal.
Além disso, é importante destacar a importância da prevenção da ITU. Medidas simples como manter uma boa higiene pessoal, urinar após relações sexuais e beber bastante água podem ajudar a reduzir o risco de infecções do trato urinário. Também é essencial o tratamento de outras condições médicas, como diabetes e obesidade, que podem aumentar o risco de ITU.
Em conclusão, a infecção do trato urinário é uma condição comum na prática clínica urológica e pode ser causada por uma variedade de fatores. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações graves, e medidas preventivas devem ser adotadas para reduzir o risco de infecções recorrentes.
Refluxo Vesico-Ureteral
O refluxo vesico-ureteral (RVU) é uma condição em que a urina volta do interior da bexiga para os ureteres e pode chegar aos rins, causando infecções urinárias, cicatrizes renais e, em casos graves, insuficiência e falência renal. Embora seja normal que não haja mecanismo de retorno urinário após a entrada de urina na bexiga, o RVU pode estar relacionado à incapacidade da válvula uretero-vesical (UV) em manter-se fechada após o enchimento da bexiga. As principais complicações do RVU incluem infecções urinárias recorrentes, que podem evoluir para insuficiência renal e falência renal.
O tratamento do RVU depende do grau da doença e pode ser conservador ou cirúrgico. A indicação cirúrgica ocorre em casos mais graves e consiste no reimplante ureteral, uma técnica cirúrgica que busca corrigir o refluxo do ureter para a bexiga. Existem diferentes técnicas cirúrgicas de reimplante ureteral, como o método de Cohen e Lich-Gregoir. Todas as técnicas têm em comum a correção da junção uretero-vesical, criando um mecanismo anti-refluxo para evitar o retorno de urina da bexiga para o ureter, rins, e consequentemente suas complicações.
O refluxo vesico-ureteral (RVU) é uma condição em que a urina volta do interior da bexiga para os ureteres e pode chegar aos rins, causando infecções urinárias, cicatrizes renais e, em casos graves, insuficiência e falência renal. Embora seja normal que não haja mecanismo de retorno urinário após a entrada de urina na bexiga, o RVU pode estar relacionado à incapacidade da válvula uretero-vesical (UV) em manter-se fechada após o enchimento da bexiga. As principais complicações do RVU incluem infecções urinárias recorrentes, que podem evoluir para insuficiência renal e falência renal.
O tratamento do RVU depende do grau da doença e pode ser conservador ou cirúrgico. A indicação cirúrgica ocorre em casos mais graves e consiste no reimplante ureteral, uma técnica cirúrgica que busca corrigir o refluxo do ureter para a bexiga. Existem diferentes técnicas cirúrgicas de reimplante ureteral, como o método de Cohen e Lich-Gregoir. Todas as técnicas têm em comum a correção da junção uretero-vesical, criando um mecanismo anti-refluxo para evitar o retorno de urina da bexiga para o ureter, rins, e consequentemente suas complicações.
Angiomiolipoma
O angiomiolipoma é um tumor renal benigno que consiste em gordura, músculo e vasos sanguíneos. Embora a sua origem seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a distúrbios genéticos. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, tais como tomografia computadorizada e ressonância magnética. Embora seja uma condição rara, o angiomiolipoma afeta cerca de 0,3% da população. O tamanho do tumor é um fator importante para determinar se a intervenção cirúrgica é necessária, já que há um maior risco de sangramento quando o tumor ultrapassa 4 cm. Nestes casos, a remoção cirúrgica é geralmente recomendada. Os principais riscos associados ao angiomiolipoma incluem sangramento súbito e complicações renais, como insuficiência renal. É fundamental monitorar regularmente o tamanho do angiomiolipoma para garantir um tratamento adequado e prevenir complicações.
O angiomiolipoma é um tumor renal benigno que consiste em gordura, músculo e vasos sanguíneos. Embora a sua origem seja desconhecida, acredita-se que possa estar relacionada a distúrbios genéticos. O diagnóstico é feito por meio de exames de imagem, tais como tomografia computadorizada e ressonância magnética. Embora seja uma condição rara, o angiomiolipoma afeta cerca de 0,3% da população. O tamanho do tumor é um fator importante para determinar se a intervenção cirúrgica é necessária, já que há um maior risco de sangramento quando o tumor ultrapassa 4 cm. Nestes casos, a remoção cirúrgica é geralmente recomendada. Os principais riscos associados ao angiomiolipoma incluem sangramento súbito e complicações renais, como insuficiência renal. É fundamental monitorar regularmente o tamanho do angiomiolipoma para garantir um tratamento adequado e prevenir complicações.
Cisto Renal
O câncer renal é uma doença complexa que apresenta vários tipos, sendo o carcinoma de células renais (CCR) o mais comum, responsável por cerca de 90% dos casos. Na maioria das vezes, o câncer renal não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, mas à medida que o tumor cresce, podem surgir sinais como dor lombar, presença de sangue na urina, dor ao urinar, abaulamento abdominal, fadiga e perda de peso.
O câncer renal é geralmente diagnosticado incidentalmente, durante exames de imagem realizados para outros fins, e é mais comum em pessoas idosas. Devido à detecção precoce, o prognóstico melhorou nos últimos anos. A cirurgia é o principal tratamento para o câncer renal, com a nefrectomia total (remoção completa do rim afetado) e a nefrectomia parcial (remoção parcial do rim afetado) sendo as duas modalidades mais comuns. A escolha da técnica cirúrgica depende da extensão e localização do tumor, bem como de outras condições médicas do paciente.
Existem diferentes formas de realizar o procedimento cirúrgico para o tratamento do câncer renal, incluindo a abordagem convencional (aberta), a laparoscópica e a robótica. Em geral, o tratamento cirúrgico é suficiente para curar a maioria dos casos de câncer renal. A imunoterapia, quimioterapia ou radioterapia são reservadas para casos mais avançados como um tratamento complementar.
É importante ressaltar que o tratamento do câncer renal deve ser individualizado para cada paciente, levando em consideração a idade, o estágio do tumor, a saúde geral e outras condições médicas que possam estar presentes. Além disso, é fundamental o acompanhamento regular com exames de imagem e consultas médicas durante o tratamento.
O câncer renal é uma doença complexa que apresenta vários tipos, sendo o carcinoma de células renais (CCR) o mais comum, responsável por cerca de 90% dos casos. Na maioria das vezes, o câncer renal não apresenta sintomas em seus estágios iniciais, mas à medida que o tumor cresce, podem surgir sinais como dor lombar, presença de sangue na urina, dor ao urinar, abaulamento abdominal, fadiga e perda de peso.
O câncer renal é geralmente diagnosticado incidentalmente, durante exames de imagem realizados para outros fins, e é mais comum em pessoas idosas. Devido à detecção precoce, o prognóstico melhorou nos últimos anos. A cirurgia é o principal tratamento para o câncer renal, com a nefrectomia total (remoção completa do rim afetado) e a nefrectomia parcial (remoção parcial do rim afetado) sendo as duas modalidades mais comuns. A escolha da técnica cirúrgica depende da extensão e localização do tumor, bem como de outras condições médicas do paciente.
Existem diferentes formas de realizar o procedimento cirúrgico para o tratamento do câncer renal, incluindo a abordagem convencional (aberta), a laparoscópica e a robótica. Em geral, o tratamento cirúrgico é suficiente para curar a maioria dos casos de câncer renal. A imunoterapia, quimioterapia ou radioterapia são reservadas para casos mais avançados como um tratamento complementar.
É importante ressaltar que o tratamento do câncer renal deve ser individualizado para cada paciente, levando em consideração a idade, o estágio do tumor, a saúde geral e outras condições médicas que possam estar presentes. Além disso, é fundamental o acompanhamento regular com exames de imagem e consultas médicas durante o tratamento.
Estenose de Uretra
A estenose de uretra é uma condição em que a uretra, canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo, fica estreita e prejudica o fluxo urinário. A estenose de uretra pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia e a clamídia, trauma na região pélvica, cirurgias urológicas prévias e até mesmo o uso prolongado de cateteres urinários.
Os sintomas da estenose de uretra podem incluir dificuldade para urinar, jato urinário fraco, interrupções no fluxo urinário, aumento da frequência urinária e dor ou desconforto durante a micção. Em casos mais graves, a retenção urinária pode ocorrer, o que pode ser uma emergência médica.
O diagnóstico da estenose de uretra é realizado através de exames de imagem, como a uretrocistografia retrograda e miccional, que são exames radiológicos que permitem visualizar a uretra e identificar a presença e a localização da estenose.
O tratamento da estenose de uretra pode incluir a uretrotomia interna, que é um procedimento endoscópico que consiste em fazer uma incisão no local da estenose para ampliar o diâmetro da uretra e permitir que a urina passe com mais facilidade. Em casos mais complexos, a uretroplastia com ou sem enxerto pode ser necessária. Essa cirurgia consiste em reconstruir a uretra utilizando tecido do próprio paciente ou de um doador.
Por fim, é importante ressaltar que a estenose de uretra pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente e pode levar a complicações graves, como infecções urinárias, insuficiência renal e incontinência urinária. Por isso, é essencial que a condição seja diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada para prevenir complicações e garantir a saúde urológica.
A estenose de uretra é uma condição em que a uretra, canal que transporta a urina da bexiga para fora do corpo, fica estreita e prejudica o fluxo urinário. A estenose de uretra pode ser causada por uma variedade de fatores, incluindo infecções sexualmente transmissíveis, como a gonorreia e a clamídia, trauma na região pélvica, cirurgias urológicas prévias e até mesmo o uso prolongado de cateteres urinários.
Os sintomas da estenose de uretra podem incluir dificuldade para urinar, jato urinário fraco, interrupções no fluxo urinário, aumento da frequência urinária e dor ou desconforto durante a micção. Em casos mais graves, a retenção urinária pode ocorrer, o que pode ser uma emergência médica.
O diagnóstico da estenose de uretra é realizado através de exames de imagem, como a uretrocistografia retrograda e miccional, que são exames radiológicos que permitem visualizar a uretra e identificar a presença e a localização da estenose.
O tratamento da estenose de uretra pode incluir a uretrotomia interna, que é um procedimento endoscópico que consiste em fazer uma incisão no local da estenose para ampliar o diâmetro da uretra e permitir que a urina passe com mais facilidade. Em casos mais complexos, a uretroplastia com ou sem enxerto pode ser necessária. Essa cirurgia consiste em reconstruir a uretra utilizando tecido do próprio paciente ou de um doador.
Por fim, é importante ressaltar que a estenose de uretra pode ter um impacto significativo na qualidade de vida do paciente e pode levar a complicações graves, como infecções urinárias, insuficiência renal e incontinência urinária. Por isso, é essencial que a condição seja diagnosticada precocemente e tratada de forma adequada para prevenir complicações e garantir a saúde urológica.
Hiperatividade Detrusora
A hiperatividade detrusora é uma condição em que a bexiga apresenta contrações involuntárias e frequentes, resultando em uma necessidade urgente de urinar. Isso pode afetar cerca de 15% da população, sendo mais comum em mulheres e idosos. Embora a causa exata não seja totalmente conhecida, acredita-se que esteja relacionada a fatores neurológicos, inflamatórios e genéticos, e também pode estar associada a diabetes, ansiedade e problemas na coluna vertebral, com hernia de disco.
O diagnóstico da hiperatividade detrusora é feito com base em sintomas de urgência urinária prolongada, frequência urinária aumentada e, às vezes, incontinência urinária de urgência. Também é comum ocorrer o despertar noturno para urinar.
É importante que outros problemas urinários, como infecções urinárias, câncer de bexiga ou obstrução urinária, sejam descartados.
Embora os sintomas da hiperatividade detrusora e da bexiga neurogênica possam ser semelhantes, a diferença entre essas duas condições está relacionada à presença ou ausência de lesão no sistema nervoso central. Para ser diagnosticada como hiperatividade detrusora, não deve ser identificada nenhuma lesão no sistema nervoso central que possa justificar os sintomas apresentados. Caso seja diagnosticada uma lesão no sistema nervoso central, como lesão da medula espinhal ou esclerose múltipla, que esteja causando sintomas semelhantes, a condição é então classificada como bexiga neurogênica.
O tratamento da hiperatividade detrusora pode envolver medicamento(s) ou cirurgia com a aplicação de toxina botulínica intravesical em casos graves e refratários ao tratamento clínico. O objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente, com o intuito de cessar a urgência urinária e minimizar a frequência urinária. É importante destacar que o tratamento é individualizado e deve ser orientado pelo médico especialista em urologia.
A hiperatividade detrusora é uma condição em que a bexiga apresenta contrações involuntárias e frequentes, resultando em uma necessidade urgente de urinar. Isso pode afetar cerca de 15% da população, sendo mais comum em mulheres e idosos. Embora a causa exata não seja totalmente conhecida, acredita-se que esteja relacionada a fatores neurológicos, inflamatórios e genéticos, e também pode estar associada a diabetes, ansiedade e problemas na coluna vertebral, com hernia de disco.
O diagnóstico da hiperatividade detrusora é feito com base em sintomas de urgência urinária prolongada, frequência urinária aumentada e, às vezes, incontinência urinária de urgência. Também é comum ocorrer o despertar noturno para urinar.
É importante que outros problemas urinários, como infecções urinárias, câncer de bexiga ou obstrução urinária, sejam descartados.
Embora os sintomas da hiperatividade detrusora e da bexiga neurogênica possam ser semelhantes, a diferença entre essas duas condições está relacionada à presença ou ausência de lesão no sistema nervoso central. Para ser diagnosticada como hiperatividade detrusora, não deve ser identificada nenhuma lesão no sistema nervoso central que possa justificar os sintomas apresentados. Caso seja diagnosticada uma lesão no sistema nervoso central, como lesão da medula espinhal ou esclerose múltipla, que esteja causando sintomas semelhantes, a condição é então classificada como bexiga neurogênica.
O tratamento da hiperatividade detrusora pode envolver medicamento(s) ou cirurgia com a aplicação de toxina botulínica intravesical em casos graves e refratários ao tratamento clínico. O objetivo é melhorar a qualidade de vida do paciente, com o intuito de cessar a urgência urinária e minimizar a frequência urinária. É importante destacar que o tratamento é individualizado e deve ser orientado pelo médico especialista em urologia.
Incotinência Urinária
A incontinência urinária é um problema que ocorre quando a pessoa perde urina sem querer, causando desconforto e problemas de saúde.
Existem três tipos principais: esforço, urgência e mista.
A incontinência urinária de esforço é causada por músculos fracos na região pélvica e é comum em mulheres após o parto e em homens após cirurgia de próstata. Já a incontinência urinária de urgência é caracterizada por contrações involuntárias da bexiga, resultando em uma forte vontade de urinar e perda de urina antes de chegar ao banheiro. A incontinência urinária mista é uma combinação dos dois tipos.
O diagnóstico da incontinência urinária envolve história médica, exame físico e avaliação urodinâmica, quando necessário.
O tratamento depende do tipo e da gravidade da incontinência, incluindo medicamentos, fisioterapia e cirurgia. Em casos de incontinência de urgência, o tratamento pode incluir medicamentos para relaxar a bexiga ou toxina botulínica para paralisar temporariamente os músculos da bexiga. A fisioterapia do assoalho pélvico pode ser útil para casos de incontinência de esforço leve. Em casos mais graves, cirurgia pode ser necessária para melhorar a continência.
Antes da cirurgia, é necessário verificar se o paciente não possui problemas de bexiga, como falta de força muscular ou obstrução urinária. O tratamento adequado deve ser definido pelo urologista, que irá supervisionar o processo para garantir os melhores resultados.
A incontinência urinária é um problema que ocorre quando a pessoa perde urina sem querer, causando desconforto e problemas de saúde.
Existem três tipos principais: esforço, urgência e mista.
A incontinência urinária de esforço é causada por músculos fracos na região pélvica e é comum em mulheres após o parto e em homens após cirurgia de próstata. Já a incontinência urinária de urgência é caracterizada por contrações involuntárias da bexiga, resultando em uma forte vontade de urinar e perda de urina antes de chegar ao banheiro. A incontinência urinária mista é uma combinação dos dois tipos.
O diagnóstico da incontinência urinária envolve história médica, exame físico e avaliação urodinâmica, quando necessário.
O tratamento depende do tipo e da gravidade da incontinência, incluindo medicamentos, fisioterapia e cirurgia. Em casos de incontinência de urgência, o tratamento pode incluir medicamentos para relaxar a bexiga ou toxina botulínica para paralisar temporariamente os músculos da bexiga. A fisioterapia do assoalho pélvico pode ser útil para casos de incontinência de esforço leve. Em casos mais graves, cirurgia pode ser necessária para melhorar a continência.
Antes da cirurgia, é necessário verificar se o paciente não possui problemas de bexiga, como falta de força muscular ou obstrução urinária. O tratamento adequado deve ser definido pelo urologista, que irá supervisionar o processo para garantir os melhores resultados.
Hiperplasia Prostática Benigna
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum em homens acima de 50 anos. Ela afeta cerca de metade dos homens acima de 60 anos e até 90% dos homens acima de 85 anos. A HPB é caracterizada pelo crescimento excessivo da próstata, que pode comprimir a uretra e obstruir o fluxo urinário.
Os sintomas incluem aumento da frequência urinária, jato fraco e interrompido, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e despertar várias vezes durante a noite para urinar. Embora o tamanho da próstata possa contribuir para a obstrução urinária, a gravidade dos sintomas não está necessariamente relacionada ao tamanho da próstata. A complacência da cápsula prostática durante o crescimento pode influenciar na compressão da uretra, o que significa que muitos pacientes podem ser assintomáticos.
A HPB não aumenta o risco de câncer de próstata, mas as duas condições podem coexistir no mesmo paciente. O diagnóstico é feito com base na história clínica, exame físico, avaliação laboratorial e de imagem. O tratamento pode incluir medicamentos para reduzir o tamanho da próstata ou relaxar os músculos da próstata e da bexiga. Em casos mais graves, ou quando o paciente não responde ao tratamento medicamentoso, a cirurgia pode ser necessária. O tratamento deve ser individualizado e levar em consideração a gravidade dos sintomas e a aderência do paciente ao tratamento. A obstrução urinária prolongada pode levar a complicações como infecções do trato urinário, disfunção vesical, insuficiência e falência renal. É importante que os pacientes com sintomas urinários consultem um médico especialista em urologia para um diagnóstico e tratamento adequados.
Existem diversas opções de técnicas cirúrgicas para o tratamento da HPB, cada uma com suas particularidades. A ressecção transuretral da próstata (RTU) é a técnica convencional que consiste na remoção do tecido prostático por meio da uretra, utilizando um instrumento de corte. A holmium enucleação da próstata (HoLEP) é outra técnica que usa um laser para remover o tecido prostático de forma enucleada, auxiliado por um morcelador. Além disso, a enucleação da próstata com laser de diodo (Enucleação) e a vaporização da próstata com laser de holmium (Vaporização) também utilizam laser para remover o tecido prostático.
Já as técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, também são opções para o tratamento da HPB. A cirurgia laparoscópica é realizada através de pequenas incisões no abdômen, enquanto a cirurgia robótica é assistida por um robô controlado pelo cirurgião.
Cada técnica tem seus benefícios e riscos, e a escolha deve ser baseada nas características do paciente, tamanho prostático e na experiência do cirurgião. É importante discutir todas as opções de tratamento com um urologista qualificado para determinar a melhor técnica cirúrgica para cada paciente. Ademais, vale ressaltar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida.
A hiperplasia prostática benigna (HPB) é uma condição comum em homens acima de 50 anos. Ela afeta cerca de metade dos homens acima de 60 anos e até 90% dos homens acima de 85 anos. A HPB é caracterizada pelo crescimento excessivo da próstata, que pode comprimir a uretra e obstruir o fluxo urinário.
Os sintomas incluem aumento da frequência urinária, jato fraco e interrompido, sensação de esvaziamento incompleto da bexiga e despertar várias vezes durante a noite para urinar. Embora o tamanho da próstata possa contribuir para a obstrução urinária, a gravidade dos sintomas não está necessariamente relacionada ao tamanho da próstata. A complacência da cápsula prostática durante o crescimento pode influenciar na compressão da uretra, o que significa que muitos pacientes podem ser assintomáticos.
A HPB não aumenta o risco de câncer de próstata, mas as duas condições podem coexistir no mesmo paciente. O diagnóstico é feito com base na história clínica, exame físico, avaliação laboratorial e de imagem. O tratamento pode incluir medicamentos para reduzir o tamanho da próstata ou relaxar os músculos da próstata e da bexiga. Em casos mais graves, ou quando o paciente não responde ao tratamento medicamentoso, a cirurgia pode ser necessária. O tratamento deve ser individualizado e levar em consideração a gravidade dos sintomas e a aderência do paciente ao tratamento. A obstrução urinária prolongada pode levar a complicações como infecções do trato urinário, disfunção vesical, insuficiência e falência renal. É importante que os pacientes com sintomas urinários consultem um médico especialista em urologia para um diagnóstico e tratamento adequados.
Existem diversas opções de técnicas cirúrgicas para o tratamento da HPB, cada uma com suas particularidades. A ressecção transuretral da próstata (RTU) é a técnica convencional que consiste na remoção do tecido prostático por meio da uretra, utilizando um instrumento de corte. A holmium enucleação da próstata (HoLEP) é outra técnica que usa um laser para remover o tecido prostático de forma enucleada, auxiliado por um morcelador. Além disso, a enucleação da próstata com laser de diodo (Enucleação) e a vaporização da próstata com laser de holmium (Vaporização) também utilizam laser para remover o tecido prostático.
Já as técnicas minimamente invasivas, como a laparoscopia e a cirurgia robótica, também são opções para o tratamento da HPB. A cirurgia laparoscópica é realizada através de pequenas incisões no abdômen, enquanto a cirurgia robótica é assistida por um robô controlado pelo cirurgião.
Cada técnica tem seus benefícios e riscos, e a escolha deve ser baseada nas características do paciente, tamanho prostático e na experiência do cirurgião. É importante discutir todas as opções de tratamento com um urologista qualificado para determinar a melhor técnica cirúrgica para cada paciente. Ademais, vale ressaltar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para prevenir complicações e melhorar a qualidade de vida.
Cálculo Urinário
No tópico sobre cálculo urinário, iremos diferenciar a doença em cálculos renais, que são formados no rim e podem migrar para a bexiga, e cálculos vesicais, que são encontrados na bexiga e podem ser formados diretamente nela
CÁLCULOS RENAIS E/OU URETERAIS:
(PEDRA NOS RINS)
O cálculo urinário é uma condição comum que afeta pessoas de todas as idades e gêneros em todo o mundo, sendo que cerca de 15% da população mundial apresentará algum episódio em algum momento da vida. A desidratação, dieta rica em sódio e proteína animal, infecção urinária de repetição, anomalias anatômicas e funcionais, história familiar, doença da tireoide, medicações e distúrbios metabólicos são fatores de risco para o seu desenvolvimento.
O cálculo é formado pela cristalização de substâncias presentes na urina, como cálcio, oxalato, ácido úrico e cistina.
Os sintomas incluem dor intensa na região lombar ou abdominal, náuseas e vômitos, dor ao urinar e sangue na urina.
O diagnóstico geralmente é realizado por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada.
O tratamento pode variar de acordo com o tamanho e localização do cálculo, bem como com a presença ou ausência de complicações secundárias, como infecção ou insuficiência renal. Para cálculos pequenos e assintomáticos, pode ser indicado apenas o tratamento expectante com hidratação e acompanhamento clínico. Já em casos de cálculos maiores ou com complicações, a cirurgia pode ser necessária.
É importante diferenciar a cirurgia eletiva da cirurgia de urgência. A primeira é planejada para evitar complicações futuras, enquanto a segunda é realizada de forma imediata devido a complicações como dor intensa, obstrução urinária ou infecção. Para prevenir o cálculo urinário, é recomendado manter uma hidratação adequada, evitar consumo excessivo de sódio e proteína animal, e manter um estilo de vida saudável. Pessoas que formaram cálculo urinário têm maior probabilidade de formar novamente no futuro e, portanto, precisam de acompanhamento regular com um urologista. É necessário realizar um estudo metabólico com exames de sangue e urina específicos para determinar a causa da formação de cálculos urinários.
O tratamento para cálculo urinário pode ser realizado de várias maneiras, dependendo do tamanho e da localização do cálculo, bem como das condições clínicas do paciente. De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia, as principais modalidades de tratamento incluem a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), a ureterolitotripsia rígida e flexível e a nefrolitotripsia percutânea.
A LECO é uma técnica não invasiva que utiliza ondas de choque para quebrar o cálculo em pedaços menores. É indicada para cálculos renais ou ureterais moles com diâmetro inferior a 2 cm e pode ser realizada em regime ambulatorial. Às vezes, é necessário implantar um cateter duplo J antes do procedimento, dependendo do tamanho do cálculo, para evitar a obstrução em casos em que a fragmentação não se conclui com a pulverização total do cálculo. Normalmente, a LECO é indicada para tratar apenas um cálculo urinário, sendo limitante em casos de múltiplos cálculos. Geralmente, o paciente recebe alta no mesmo dia, sem a necessidade de internação.
A ureterolitotripsia rígida é um procedimento endoscópico que utiliza um ureteroscópio rígido para quebrar o cálculo com laser e removê-lo. É indicada para cálculos ureterais, mas tem limitações em casos de cálculos próximos ao rim, devido ao risco de retorno do cálculo para o órgão durante a manipulação cirúrgica. Pode ser realizada com anestesia geral ou raquianestesia com sedação e geralmente o paciente recebe alta no mesmo dia.
A ureterolitotripsia flexível também é um procedimento endoscópico, mas com o uso de um ureteroscópio flexível para acessar o cálculo. É indicada para cálculos ureterais próximos ao rim ou renais e tem a vantagem de poder navegar por todo o rim. Entretanto, é limitada na porção renal inferior devido à angulação desfavorável do aparelho. Pode ser realizada com anestesia geral ou raquianestesia com sedação e geralmente o paciente recebe alta no mesmo dia.
Já a nefrolitotripsia percutânea é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que envolve uma punção no rim para acessar o cálculo após a dilatação do peritônio e fragmentá-lo com um nefroscópio. É indicada para cálculos renais com diâmetro superior a 2 cm ou cálculos complexos, como os coraliformes, ou em casos em que as outras técnicas não são viáveis. Requer anestesia geral e internação hospitalar, com alta provavelmente no dia seguinte.
Cada técnica deve ser escolhida pelo médico especialista de acordo com as características do cálculo e do paciente. É importante avaliar cada caso individualmente para determinar o melhor tratamento.
CÁLCULOS VESICAIS
(PEDRA NA BEXIGA)
O cálculo vesical é a presença de pedra na bexiga, que pode ocorrer quando uma pedra se move do rim para a bexiga ou quando uma pedra se forma diretamente na bexiga.
É importante investigar e tratar o fator primário em casos de cálculo vesical para evitar a recorrência da doença. Muitas vezes, a formação de cálculos na bexiga está associada a problemas de contração da bexiga ou obstrução infravesical descompensada, como a hiperplasia prostática benigna (HPB) ou a presença de um corpo estranho na bexiga. Se esses fatores não forem abordados adequadamente, o paciente pode desenvolver novos cálculos mesmo após o tratamento cirúrgico. Por exemplo, se um paciente com cálculo vesical tem HPB não tratada, a obstrução infravesical persistirá e novos cálculos poderão se formar. Nesse caso, é importante tratar a HPB para evitar a recorrência da formação de cálculos na bexiga.
Os cálculos vesicais podem causar sintomas obstrutivos do trato urinário, como dor na região abdominal inferior, dor ao urinar, aumento da frequência urinária, urgência para urinar e dificuldade para urinar, assim como retenção urinária. Em casos graves, os cálculos vesicais podem levar a complicações, como infecções urinárias e até mesmo insuficiência renal.
Para diagnosticar cálculos vesicais, geralmente é realizada uma ultrassonografia da bexiga e do trato urinário. A ultrassonografia é um exame não invasivo que utiliza ondas sonoras para criar imagens da bexiga e dos órgãos adjacentes, permitindo a visualização dos cálculos.
Além da ultrassonografia, outros exames de imagem, como radiografia e tomografia computadorizada, também podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e avaliar a localização e o tamanho dos cálculos. O tratamento para cálculos vesicais pode variar de acordo com o tamanho e a localização dos cálculos.
Os cálculos urinários são geralmente grandes e o tratamento mais comum é a cirurgia. A cistolitotripsia endoscópica é uma técnica minimamente invasiva e eficaz para remover os cálculos urinários. Esta técnica usa um endoscópio, que é um tubo fino com uma câmera e instrumentos para fragmentar e remover o cálculo, com auxílio de fibra laser. Já a cirurgia convencional é uma técnica aberta que envolve uma incisão para acessar a bexiga e remover o cálculo, a depender do seu tamanho.
É importante lembrar que o tratamento deve ser individualizado para cada paciente, de acordo com seu caso específico, consulte um urologista para avaliação e tratamento adequados.
No tópico sobre cálculo urinário, iremos diferenciar a doença em cálculos renais, que são formados no rim e podem migrar para a bexiga, e cálculos vesicais, que são encontrados na bexiga e podem ser formados diretamente nela
CÁLCULOS RENAIS E/OU URETERAIS:
(PEDRA NOS RINS)
O cálculo urinário é uma condição comum que afeta pessoas de todas as idades e gêneros em todo o mundo, sendo que cerca de 15% da população mundial apresentará algum episódio em algum momento da vida. A desidratação, dieta rica em sódio e proteína animal, infecção urinária de repetição, anomalias anatômicas e funcionais, história familiar, doença da tireoide, medicações e distúrbios metabólicos são fatores de risco para o seu desenvolvimento.
O cálculo é formado pela cristalização de substâncias presentes na urina, como cálcio, oxalato, ácido úrico e cistina.
Os sintomas incluem dor intensa na região lombar ou abdominal, náuseas e vômitos, dor ao urinar e sangue na urina.
O diagnóstico geralmente é realizado por meio de exames de imagem, como a tomografia computadorizada.
O tratamento pode variar de acordo com o tamanho e localização do cálculo, bem como com a presença ou ausência de complicações secundárias, como infecção ou insuficiência renal. Para cálculos pequenos e assintomáticos, pode ser indicado apenas o tratamento expectante com hidratação e acompanhamento clínico. Já em casos de cálculos maiores ou com complicações, a cirurgia pode ser necessária.
É importante diferenciar a cirurgia eletiva da cirurgia de urgência. A primeira é planejada para evitar complicações futuras, enquanto a segunda é realizada de forma imediata devido a complicações como dor intensa, obstrução urinária ou infecção. Para prevenir o cálculo urinário, é recomendado manter uma hidratação adequada, evitar consumo excessivo de sódio e proteína animal, e manter um estilo de vida saudável. Pessoas que formaram cálculo urinário têm maior probabilidade de formar novamente no futuro e, portanto, precisam de acompanhamento regular com um urologista. É necessário realizar um estudo metabólico com exames de sangue e urina específicos para determinar a causa da formação de cálculos urinários.
O tratamento para cálculo urinário pode ser realizado de várias maneiras, dependendo do tamanho e da localização do cálculo, bem como das condições clínicas do paciente. De acordo com as recomendações da Sociedade Brasileira de Urologia, as principais modalidades de tratamento incluem a litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO), a ureterolitotripsia rígida e flexível e a nefrolitotripsia percutânea.
A LECO é uma técnica não invasiva que utiliza ondas de choque para quebrar o cálculo em pedaços menores. É indicada para cálculos renais ou ureterais moles com diâmetro inferior a 2 cm e pode ser realizada em regime ambulatorial. Às vezes, é necessário implantar um cateter duplo J antes do procedimento, dependendo do tamanho do cálculo, para evitar a obstrução em casos em que a fragmentação não se conclui com a pulverização total do cálculo. Normalmente, a LECO é indicada para tratar apenas um cálculo urinário, sendo limitante em casos de múltiplos cálculos. Geralmente, o paciente recebe alta no mesmo dia, sem a necessidade de internação.
A ureterolitotripsia rígida é um procedimento endoscópico que utiliza um ureteroscópio rígido para quebrar o cálculo com laser e removê-lo. É indicada para cálculos ureterais, mas tem limitações em casos de cálculos próximos ao rim, devido ao risco de retorno do cálculo para o órgão durante a manipulação cirúrgica. Pode ser realizada com anestesia geral ou raquianestesia com sedação e geralmente o paciente recebe alta no mesmo dia.
A ureterolitotripsia flexível também é um procedimento endoscópico, mas com o uso de um ureteroscópio flexível para acessar o cálculo. É indicada para cálculos ureterais próximos ao rim ou renais e tem a vantagem de poder navegar por todo o rim. Entretanto, é limitada na porção renal inferior devido à angulação desfavorável do aparelho. Pode ser realizada com anestesia geral ou raquianestesia com sedação e geralmente o paciente recebe alta no mesmo dia.
Já a nefrolitotripsia percutânea é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que envolve uma punção no rim para acessar o cálculo após a dilatação do peritônio e fragmentá-lo com um nefroscópio. É indicada para cálculos renais com diâmetro superior a 2 cm ou cálculos complexos, como os coraliformes, ou em casos em que as outras técnicas não são viáveis. Requer anestesia geral e internação hospitalar, com alta provavelmente no dia seguinte.
Cada técnica deve ser escolhida pelo médico especialista de acordo com as características do cálculo e do paciente. É importante avaliar cada caso individualmente para determinar o melhor tratamento.
CÁLCULOS VESICAIS
(PEDRA NA BEXIGA)
O cálculo vesical é a presença de pedra na bexiga, que pode ocorrer quando uma pedra se move do rim para a bexiga ou quando uma pedra se forma diretamente na bexiga.
É importante investigar e tratar o fator primário em casos de cálculo vesical para evitar a recorrência da doença. Muitas vezes, a formação de cálculos na bexiga está associada a problemas de contração da bexiga ou obstrução infravesical descompensada, como a hiperplasia prostática benigna (HPB) ou a presença de um corpo estranho na bexiga. Se esses fatores não forem abordados adequadamente, o paciente pode desenvolver novos cálculos mesmo após o tratamento cirúrgico. Por exemplo, se um paciente com cálculo vesical tem HPB não tratada, a obstrução infravesical persistirá e novos cálculos poderão se formar. Nesse caso, é importante tratar a HPB para evitar a recorrência da formação de cálculos na bexiga.
Os cálculos vesicais podem causar sintomas obstrutivos do trato urinário, como dor na região abdominal inferior, dor ao urinar, aumento da frequência urinária, urgência para urinar e dificuldade para urinar, assim como retenção urinária. Em casos graves, os cálculos vesicais podem levar a complicações, como infecções urinárias e até mesmo insuficiência renal.
Para diagnosticar cálculos vesicais, geralmente é realizada uma ultrassonografia da bexiga e do trato urinário. A ultrassonografia é um exame não invasivo que utiliza ondas sonoras para criar imagens da bexiga e dos órgãos adjacentes, permitindo a visualização dos cálculos.
Além da ultrassonografia, outros exames de imagem, como radiografia e tomografia computadorizada, também podem ser utilizados para confirmar o diagnóstico e avaliar a localização e o tamanho dos cálculos. O tratamento para cálculos vesicais pode variar de acordo com o tamanho e a localização dos cálculos.
Os cálculos urinários são geralmente grandes e o tratamento mais comum é a cirurgia. A cistolitotripsia endoscópica é uma técnica minimamente invasiva e eficaz para remover os cálculos urinários. Esta técnica usa um endoscópio, que é um tubo fino com uma câmera e instrumentos para fragmentar e remover o cálculo, com auxílio de fibra laser. Já a cirurgia convencional é uma técnica aberta que envolve uma incisão para acessar a bexiga e remover o cálculo, a depender do seu tamanho.
É importante lembrar que o tratamento deve ser individualizado para cada paciente, de acordo com seu caso específico, consulte um urologista para avaliação e tratamento adequados.